Caros amigos da BambuSC,
Tenho a satisfação de anunciar que a partir do mês de fevereiro voltaremos a ter reuniões mensais, sempre no mesmo dia da semana (segundas-feiras) e no horário de sempre (das 19 às 21 horas). O local será também fixo (casa do Marcos Marques, Florianópolis).
A primeira reunião deste ano será a Assembléia Geral de posse da nova diretoria, eleita para o período de 2009 – 2011. Na ocasião será apresentado o relatório de atividades da gestão 2006 – 2008 e a respectiva prestação de contas, bem como o plano de trabalho da nova gestão. Convoco, portanto, todos a participar do evento, que será realizado no dia 16 de fevereiro, no local e horário acima apontados.
A BambuSC está vivendo uma nova fase, em função da aprovação de seu projeto de pesquisa patrocinado pelo CNPq e de outros projetos que já se encontram em elaboração. Necessitamos da participação e do apoio de todos e esperamos poder trocar muitas informações e rever os amigos. Valerá a pena deixar de lado, por apenas duas horas, as árduas tarefas de férias de cada um e reviver o clima de convívio com os demais bambuzeiros.
Um abraço.
HJKleine
Monthly Archive for janeiro, 2009
Amigos do bambu,
Há algum tempo venho denunciando a propaganda enganosa das falsas fibras de bambu. Agora o órgão regulador do mercado do Governo Federal, o CONMETRO, colocou mais clareza na questão. Acontece, que os fabricantes, ou importadores de tecidos são obrigados pela Resolução do CONMETRO Nº. 02, de 06.05.2008 (ver documento anexo) a afixar nos tecidos uma etiqueta, indicando entre outras coisas a composição dos fios têxteis usados na confecção dos tecidos. No Anexo A desta resolução aparece uma tabela com os tipos de fio oficialmente reconhecidos pelo órgão. A palavra bambu aparece uma única vez nessa tabela, mas não como “fibra de bambu” e sim como “viscose (de bambu)”.
Numa resolução anterior (Res. Nº. 06, de 19.12.2005) a palavra bambu sequer era mencionada. Só havia a fibra de viscose. Agora poderá constar depois da palavra “viscose” o nome da matéria-prima de origem, entre parênteses, como “viscose (de bambu)” ou “viscose (de eucalipto)”, etc.
Esse é um reconhecimento oficial da minha pregação, de que a tal “fibra têxtil de bambu” não existe e é uma fraude. Por favor, ajudem a espalhar este fato. Com isso estaremos ajudando a proteger os consumidores contra comerciantes inescrupulosos, que cobram de 15 a 20% mais caro os tecidos que eles afirmam serem fabricados com “fibra de bambu, natural e ecológica”. Essa fibra é na verdade “viscose (de bambu) e é sintética e não tem nada de ecológica. Ela é boa de usar, mas também é só isso.
Abraços.
Hans Kleine
BambuSC
O Instituto ÇaraKura – IÇara, em parceria com o NEAmb – Nucleo de Educação Ambiental do Centro Tecnologico da UFSC, promove o curso de ” Aproveitamento Sustentável do Bambu” nos dias 7 e 8 de feveiro de 2009, na sede do Instituto ÇaraKura, Distrito de Ratones, em Florianópolis-SC.
Serão enfocados: identificação de espécies, replicagem, manejo, tratamento e amarração.
O valor é 150 reais, sendo necessário depósito de 75 reais para confirmar a participação e os 75 restantes na ocasião do curso.
Para maiores informações contactar:
carakura@yahoo.com.br ou (48) 32668527 .
Para conhecer o trabalho desenvolvido por Guillerno Gayo acessar: www.takuararenda.org
Amigos do bambu,
Resolvi iniciar o ano falando novamente do assunto que mais me preocupa e ao qual acho que devemos dar mais atenção daqui para frente.
A base da cadeia produtiva do bambu é o plantio e cultivo dessa rica gramínea. Sem matéria-prima em qualidade e quantidade, a gente fica restrito ao trabalho artesanal. Não é razoável estimular os múltiplos usos e o consumo de bambu em nosso país, sem que este consumo seja sustentável. De onde vamos tirar, se não estamos preocupados em plantar e cultivar?
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Um vendaval atingiu o sítio no dia 3 de janeiro. Ventos de mais de 100km/h provocaram queda de árvores e touceiras bambu. Veja detalhe da touceira caída. Locais de solo raso sáo mais atingidos.
Fizemos o aproveitamento das touceiras caídas dividindo os rizomas e replantando, fazendo mudas de copinho e coletando os colmos.